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COOXUPÉ
1) A Cooxupé já tinha conhecimento da inclusão de seus cooperados na atual “lista suja” do trabalho escravo? Quais ações serão tomadas pela Cooxupé?
A Cooxupé tomou ciência da inclusão de cooperados na Lista Suja do Ministério do Trabalho e Emprego no momento de sua publicação oficial, ocorrida em 09 de abril de 2025.
Ao tomar conhecimento, a partir da publicação, a Cooxupé realizou:
– Bloqueio preventivo dos cooperados listados;
– Interrupção imediata do recebimento de café oriundos das propriedades envolvidas;
– Segregação de eventuais lotes em estoque, buscando assegurar rastreabilidade e integridade dos produtos fornecidos aos clientes.
A Cooxupé permanece atenta aos desdobramentos desses casos e permanece comprometida com seus mecanismos de controle e seu papel institucional no fortalecimento de uma cadeia produtiva responsável.
2) Em julho de 2024, quando a Repórter Brasil apontou que dois cooperados da Cooxupé haviam sido autuados pela prática de trabalho escravo, a Cooxupé informou que havia suspendido os produtores do seu quadro de cooperados. Quais ações foram adotadas pela cooperativa? Eles permanecem suspensos nos meses seguintes?
Quando há uma constatação de infração de um cooperado, o processo de descontinuação das operações é iniciado assim que a cooperativa tem ciência dos fatos. Esclarece-se, portanto, que os cooperados foram e permanecem bloqueados.
3) Na matéria, iremos mencionar que a Cooxupé obteve um investimento de 30 milhões de dólares do FMO, o banco de desenvolvimento da Holanda. Conforme a Repórter Brasil apurou, a agência holandesa já tinha conhecimento de casos de trabalho escravo entre cooperados da Cooxupé. A garantia da conformidade trabalhista do café adquirido pela Cooxupé entre os seus cooperados foi tema das negociações com o FMO? A Cooxupé se comprometeu de alguma forma a aperfeiçoar seu sistema de integridade de aquisição de café no que diz respeito ao cumprimento de boas práticas trabalhistas?
A informação da pergunta está equivocada, a Cooxupé ainda não obteve investimento do FMO.
4) Na matéria, também vamos citar que a Cooxupé é fornecedora de café de clientes como Keurig Green Mountain, Volcafe, Sucafina e NKG (via subsidiárias do grupo). A cooperativa pode garantir com 100% de certeza que o café produzido nas propriedades desses quatro cooperados não chegou a esses clientes?
A partir do momento do conhecimento formal por parte da Cooxupé, seja por meio de autuação ou por meio da publicação da Lista Suja, os cooperados são bloqueados, o recebimento de café é interrompido e é realizada segregação de eventuais lotes em estoque, de forma a assegurar rastreabilidade e integridade dos produtos fornecidos aos clientes.
No dia 14/04, a Repórter Brasil enviou um novo questionamento à Cooxupé, esclarecendo que o investimento do banco holandês FMO ainda não havia sido concedido, como a reportagem havia sugerido inicialmente. O empréstimo está em fase de construção de contrato. A cooperativa foi, então, novamente questionada sobre o seguinte: A garantia da conformidade trabalhista do café adquirido pela Cooxupé entre os seus cooperados foi tema das negociações com o FMO? A Cooxupé se comprometeu de alguma forma a aperfeiçoar seu sistema de integridade de aquisição de café no que diz respeito ao cumprimento de boas práticas trabalhistas?
A Cooxupé respondeu que:
Não comentamos temas e objetos de negociações em andamento. Não obstante, repisa-se que a Cooxupé possui um Programa de Integridade consolidado, comunicado amplamente aos seus públicos internos e externos e que define boas práticas trabalhistas e de respeito aos Direitos Humanos. Como ocorre em qualquer organização comprometida com os princípios ESG, os mecanismos de controle e supervisão da Cooxupé são continuamente revisados, atualizados e aperfeiçoados.
FMO
FMO is still in the negotiation phase with Cooxupé regarding our financing.
Unfortunately, forced labor and poor working conditions remain widespread in many agricultural supply chains, in the developing and the developed world, which is why FMO always takes this into consideration in investments in the agriculture sector. As such, labor conditions on Cooxupé’s farms continue to be a critical and ongoing topic in our discussions.
One of FMO’s key objectives in partnering with agricultural clients is to improved supply chain management. Should we reach an agreement with Cooxupé, we intend to include technical assistance to help strengthen their existing program for monitoring labor conditions among suppliers.
Louis Dreyfus Company
A Louis Dreyfus Company (LDC) não tem uma relação comercial direta com os produtores mencionados, e a cooperativa envolvida informou que o café fornecido a LDC não foi recebido das fazendas em questão.
Aproveitamos a oportunidade para reiterar que a LDC se engaja continuamente com seus fornecedores de café para garantir a conformidade com seu Código de Conduta Global para Fornecedores de Café.
NKG
Statement by Neumann Kaffee Gruppe
Regarding the newly released Lista Suja (April 9, 2025)
As soon as the ‘Lista Suja’ was published, we thoroughly reviewed it and checked for possible business relationships with the producers named in it, as Neumann Kaffee Gruppe (NKG) does not tolerate any form of human rights violations such as forced labor, including human trafficking and slavery-like practices. NKG is committed to eliminating forced labor and any other form of labor rights violations within our sphere of influence.
We can confirm, that we do not trade coffee from producers who are on the ‘Lista Suja’. Business relationships with suppliers on the list are automatically terminated. In addition, no relationships will be established with such suppliers after the list is published.
After a thorough review, we can state that our Brazilian export company, NKG Stockler, has and had no direct business relationships with these producers:
- Leandro Aparecido Machado, Sítio Barra Doce, in Altinópolis (Minas Gerais)
- Marcos Florio de Souza, Córrego do Jacu and Paquena sites, in Juruaia (Minas Gerais)
- Vagner Freire da Silva. Sítio Cachoeirinha, in Nova Resende (Minas Gerais)
- Lene Francisco Vilela Silva, Fazenda Ouro Verde, in Carmo do Rio Claro (Minas Gerais).
Furthermore, NKG Stockler’s last purchase from Cooxupé was in September 2021.
We are still investigating whether Rothfos Corporation made any purchases from these farms directly or via Cooxupé. We will continue to investigate this matter and will keep you informed of any new findings.
Update: April 15, 2025: Rothfos Corporation has and had no direct business relationships with these producers. According to Cooxupé, no coffee from any of the farms mentioned has been shipped to Rothfos Corporation or other NKG companies, and all producers are blocked in the system.
NKG is well aware of our responsibilities in the countries we operate in. We always act with respect for and in compliance with fundamental rights and national legislation. We have written down our values and beliefs as the basis of our business in our NKG Code of Conduct; this is an integral part of our value-oriented corporate culture. In order to fulfill our responsibility for a growing, sustainable coffee industry in the future, we have, among other things, launched the NKG Responsible Business Program. The program sets specific goals that define responsible and sustainable business practices at NKG. In this context, please refer to the NKG Sustainability Report 2024, published on September 2, 2024, which provides insights into the Responsible Business Program and where NKG stands and where we want to go in the future. Two of our key objectives are to “strengthen sustainability performance within our supply chains” and “improve transparency and ethical behavior in collaboration with our direct suppliers.”
NKG is committed to creating transparency and sustainability in our coffee supply chains. Our program NKG Verified includes traceability and compliance with critical criteria such as no worst forms of child labor, no child labor, no forced labor, school attendance, no use of prohibited pesticides, protection of forests and ecosystems, and continuous improvement. To meet our human rights due diligence obligations, we established our Supplier Code of Conduct (SCoC) in 2022, in which we set our values and expectations towards our suppliers. The SCoC has been actively communicated to our key suppliers. Suppliers are encouraged to communicate the SCoC to sub-suppliers as well.
Despite our efforts, we are still in the process of addressing labor issues in the coffee industry. Due to the complex structure of the coffee supply chain, it remains a challenge to cover the entire supply chain. In addition, we cannot guarantee that suppliers who are part of this supply chain are always fully compliant. However, we work closely with our suppliers and are constantly striving to improve working conditions. As NKG, we are committed to critically reviewing our own actions, improving or adapting them as necessary, and to being and remaining in constant communication with our suppliers and customers.
For further questions please do not hesitate to us!
Neumann Gruppe GmbH on behalf of Neumann Kaffee Gruppe
Group Communications
Further Links and information:
• Responsibility – Neumann Kaffee Gruppe (NKG)
• NKG Responsible Business Program
• NKG Sustainability Report 2024
VOLCAFE
All companies within the Volcafe Ltd and ED&F Man Commodities Ltd group are committed to upholding the highest standards of ethical sourcing and human rights across our supply chain. We take any allegation relating to human rights abuses extremely seriously.
We are currently conducting internal due diligence to understand the details of this matter and the nature of the claims being made. As this process involves multiple stakeholders and jurisdictions, it may take time to gather accurate and comprehensive information.
In line with our commitment to responsible business practices, we will take appropriate action should any breach of our ethical standards be identified.
Melitta
1) Can Melitta be 100% sure that it has not purchased coffee from the farms and producers fined for slave labor mentioned above
Having checked once again (additionally to the regular process, see below) our supply chains, we can exclude that the Melitta Group did source from the mentioned farm.
2) What actions will Melitta take after learning that of Exportadora de Café Guaxupé, a Melitta`s business partner, are on the “dirty list” of slave labor?
Exportadora de Café Guaxupé is regularly visiting and auditing their suppliers and is parallel regularly checking the “dirty list”. Additionally, we as Melitta Group are requesting the confirmation of our Supplier Code of Conduct from every supplier, regularly checking the “dirty list” to prevent sourcing from farmers mentioned there, and are conducting a risk assessment and risk mitigation strategy according the given legal requirements of Germy Supply Chain Due Diligence Act (LkSG).
3) What was the date of the last supply from Exportadora de Café Guaxupé to Melitta?
Exportadora de Café Guaxupé is one of the biggest exporters in Brazil, to which the companies of the Melitta Group hold a trustful business relationship. It is with respect to this mutual trust that we will refrain from disclosing operative touchpoints as e.g. supply dates.
LAVAZZA
Lavazza has commercial relations with Exportadora Guaxupé since the 1960s. This is one of our most historical and reliable coffee suppliers and, as soon as we received your request, we immediately ed them and can confirm that they have traced all the coffee from Fazenda Ouro Verde and that none was shipped to Lavazza.
We both have a strict policy of not purchasing coffee from any producer listed on the dirty list. In particular, the supplier confirmed to us that they visited this producer in February 2025 as part of their internal policy of visiting producers with lodgings or who receive workers from other states or cities who need a place to stay, and at that time they were compliant with Brazilian legislation.
We emphasize that we will not purchase coffee from them as long as they remain on the list, as with any other listed producer.
Lavazza uses external rating tools to evaluate the ESG policies and practices of its supplier base and according to the results, it performs audits and visits to monitor suppliers’ performances and producers to comply with the legislation.
Lavazza, through its Foundation, and Exportadora Guaxupé are also co-financing a sustainability project to improve the housing and working conditions of seasonal workers in their common supply chain. The project will extend until 2027, focusing on structural adaptations of accommodations and training on good recruitment practices and health and safety protection.
JDE Peet’s (Jacobs Douwe Egberts)
São Paulo, April 14, de 2025 – At JDE Peet’s, we take compliance with applicable human rights standards very seriously and we are strongly committed to responsible sourcing and upholding human rights throughout our supply chain.
Regarding your inquiry, JDE Peet’s has not received any coffee sourced from the producer Lene Francisco Vilela Silva or from Fazenda Ouro Verde.
To protect the integrity of our business and our supply network, JDE Peet’s does not disclose information regarding its purchase volumes or the identities of current or former green coffee suppliers.
To guarantee our commitment with regular practices, we have due diligence procedures in place to assess and monitor our suppliers, including measures to prevent forced or slave labor. These expectations are clearly outlined in our Supplier Code of Conduct and are embedded in our procurement practices.
Leandro Aparecido Machado
Enviado em 11/04/2025
1) O produtor gostaria de se manifestar sobre a inclusão do seu nome na “lista suja” do trabalho escravo? As irregularidades identificadas pelos auditores fiscais do Trabalho no Sítio Barra Doce foram corrigidas?
Sim.
O Sr. Leandro Aparecido Machado manifesta tristeza com a inclusão de seu nome na “lista suja”. Ele entende que a medida adotada é bastante rigorosa, considerando o contexto específico da sua atividade em propriedade de pequeno porte.
Reconhece que ocorreram falhas de natureza contratual, sobretudo no que tange à formalização dos vínculos de trabalho. No entanto, destaca que tais irregularidades ocorreram em um contexto onde os trabalhadores, em sua maioria, atuavam como safristas, prestando serviços também para outros produtores rurais.
Essa dinâmica, característica do segmento, evidencia que a responsabilidade atribuída como “único empregador” não reflete a realidade, tendo em vista que muitos dos trabalhadores optam por não formalizar o registro, seja por preferirem acordos informais ou para manter o a determinados benefícios sociais.
Reconhece também irregularidades específicas em torno da NR 31. Informa que todos os autos de infração foram devidamente respondidos com diligência, demonstrando a boa-fé do produtor na condução dos procedimentos istrativos, tendo arcado todos os custos e penalidades determinados pelas autoridades.
2) A Cooxupé alguma vez realizou auditorias ou visitas à propriedade? O produtor recebeu da cooperativa orientações sobre boas práticas trabalhistas?
O produtor tem ciência de que a Cooxupé promove, em especial nos últimos anos, ações de orientação sobre boas práticas trabalhistas para os cooperados, como palestras e materiais de apoio, informa que não chegou a assistir as palestras, mas recebeu um jornal contendo explicações sobre as boas práticas na colheita de café em seu endereço.
Como foi bloqueado internamente não mais sentiu-se à vontade para acompanhar os trabalhos da cooperativa, mas pelas redes sociais sabe que tem sido feito.
Recebia visitas do departamento técnico na lavoura de café.
3) O produtor e/ou a fazenda mencionada são certificados? Se sim, por quais certificadoras? A certificadora realizou alguma auditoria recente na propriedade flagrada com trabalho escravo?
O Sítio Barra Doce não possui certificações, e por isso não foi auditado por certificadoras.
4) Quando foi o último fornecimento (mês e ano) de café do Sítio Barra Doce para a Cooxupé?
Um dia após a fiscalização, Sr. Leandro foi informado de que seu cadastro na cooperativa estava bloqueado, não sendo possível entrega de café e nem compra de produtos/adubos/insumos, restando assim prejudicada a resposta à questão.
Vagner Freire da Silva
Enviado em 11/04/2025
1) O produtor gostaria de se manifestar sobre a inclusão do seu nome na “lista suja” do trabalho escravo? As irregularidades identificadas pelos auditores fiscais do Trabalho no Sítio Cachoeirinha foram corrigidas?
Sim. O Sr. Vagner Freire da Silva prestou todos os esclarecimentos às autoridades competentes durante a fiscalização realizada no Sítio Cachoeirinha, em junho de 2024, e colaborou com todos os trâmites do processo istrativo instaurado.
Ele reconhece que foram constatadas infrações de natureza contratual, pontuais e já devidamente corrigidas. No entanto, apesar da decisão não estar sujeita a novas discussões istrativas, discorda da conclusão quanto à caracterização de trabalho em condições análogas à escravidão, pois entende que os elementos presentes na fiscalização não se enquadram nos critérios legais para tal definição, que exige, por exemplo, restrição de liberdade, servidão por dívida, trabalho forçado ou condições degradantes de forma sistemática — o que não ocorreu.
Os trabalhadores que prestavam serviço na propriedade atuavam de forma sazonal para outros produtores da região, o que reforça que não havia qualquer tipo de cerceamento ou vínculo de exclusividade diretamente com o Sr. Vagner, todavia, por determinação dos auditores, recaiu sobre ele as obrigações e penalidades, as quais, repita-se, foram sanadas.
No acerto rescisório feito sob crivo da equipe de fiscalização, constatou-se que em verdade não havia salários em atraso, tão somente o pagamento da produção relativa de fato às medidas de café colhidos nos últimos dias, não existindo assim salários retidos ou trabalhos forçados sem a efetiva contraprestação.
Apesar das autuações sofridas, a produção do Sr. Vagner é pequena e familiar, e sua relação com os safristas sempre foi pautada pelo respeito. A autuação o surpreendeu pela forma com que os fatos foram interpretados, desconsiderando o contexto real da atividade rural em propriedades de pequeno porte.
2) A Cooxupé alguma vez realizou auditorias ou visitas à propriedade? O produtor recebeu da cooperativa orientações sobre boas práticas trabalhistas?
Sr. Vagner informa que sofreu bloqueio quase instantâneo na Cooxupé tão logo houve a fiscalização e recebeu a visita da Cooperativa informando sobre tal fato, ficando desde então impedido de qualquer movimentação comercial junto da cooperativa.
Sabe que a cooperativa divulgou materiais informativos sobre uma cartilha trabalhista nas redes sociais, site e grupos de WhatsApp e realizou palestras sobre boas práticas trabalhistas nos núcleos, sendo que recebeu de forma impressa uma edição do jornal Folha Rural, com orientações sobre essas mesmas boas práticas trabalhistas e o cumprimento das normas regulamentadoras.
3) Quando foi o último fornecimento de café (mês e ano) de café do Sítio Cachoeirinha para a Cooxupé?
Em decorrência de ter tido seu nome bloqueado junto à cooperativa no mesmo dia em que sofreu a fiscalização, não pode fazer a entrega do café e nenhum outro tipo de comercialização ou compra de produtos/insumos.
4) O produtor e/ou a fazenda mencionada são certificados? Se sim, por quais certificadoras? A certificadora realizou alguma auditoria recente no Sítio Cachoeirinha?
O produtor não possui certificações e, portanto, sua propriedade não foi auditada por certificadoras.
STARBUCKS
Credible allegations of gross human rights abuses, including conditions analogous to slavery, are not tolerated by Starbucks. We take such claims extremely seriously.
Suppliers are required to comply with our Supplier Code of Conduct. We are actively engaged with farms to monitor adherence to our standards and each supply chain is required to undergo reverification regularly. We remain committed to working with our business partners to meet our expectations.
- Fazenda Ouro Verde, in Carmo do Rio Claro has no history in C.A.F.E. Practices, and we can confirm that we have not sourced coffee from this farm.
- Exportadora de cafe Guaxupe is a regular exporter to Starbucks, however, we only source green coffee from this entity which has been verified through C.A.F.E. Practices.
The cornerstone of our approach to buying coffee is Coffee and Farmer Equity (C.A.F.E.) Practices, which was one of the coffee industry’s first set of ethical sourcing standards when it launched in 2004, and we continuously work to improve the standard. As you may know, C.A.F.E. Practices was developed in collaboration with Conservation International. C.A.F.E. Practices is a verification program that measures farms against economic, social, and environmental criteria, all designed to promote transparent, profitable, and sustainable coffee growing practices while also protecting the well-being of coffee farmers and workers, their families, and their communities. To maintain an active status in the program, each supply chain is required to undergo reverification regularly.
We have procedures in place to monitor the Brazil dirty list to mitigate the potential for coffee to come from a farm on the list to Starbucks.